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Reencontro a cidade branca
Há torres na cidade branca – o coração do reino. Nela reencontro seres dos quais brotam outros gestos e linguagens. Gestos inusitados e arcaicos tipo espalhar cinzas para chamar chuvas, como faziam os Maias. Linguagens na linha do “bonito” no tom testosterona. Asas da fênix refeitas em fogo renascente.
Habito a cidade branca
Recortes barrocos conformam a cidade branca. Desse habitat afloram tons e timbres em fluência dialógica e sangrenta. Vinde a mim ruínas da morte e prados verdejantes. Quem nasce no Oeste perfurado de balas e vozes por dizer, reconhece: tua espada de bainha decorada é o meu nome. Espada que desenha no ar afetos em estado bruto.
Eu sou a cidade branca
A cidade branca é movente. Aqui onde o corpo pulsa forte, ratifico os “gloriosos traumatismos dos varões” e a projeção de suas cicatrizes. Com o senhor, descubro os anéis e a cintilância humana que emana dos demais objetos e formas. Leio gradações existenciais. Tarde descubro, cidade na veia, ser um homem do meu tempo.
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