Só
Nem ao menos Deus por perto
Mil idéias brilham
Mas não molham meu deserto
E já faz tempo
Que eu escuto ladainhas
As minhas, as ondas do verão
Que irão bater na mesma tecla
A mesma porta
Baladas de uma época remota
Não há saídas
Só delírios de outro Midas
Lambendo a tua cruz
É ouro que reluz
Oh, mana
Não vale a pena pagar
Um centavo, um retalho de prazer
Oh, mana
Eu quero é morrer
Bem velhinho, assim, sozinho
Ali, bebendo um vinho
E olhando a bunda de alguém
Só
E apesar de tudo estranho
Tenho inimigos que me amam
Fantasmas
Garçonetes em Pequim
É sempre alguém
Alguém que pensa em mim
Enquanto o palco acende a luz do soul
A banda passa e a bossa-massa o business-show
Romanos
Encharcados de poção
Vivemos de paixão
E alguma grana
Oh, mana
...
Só
Muito além do jardim
Viajo atrás de sombras
Não sei a quem chamar
Mas sei que ela diria ao acordar:
Tudo bem...
- Você me arrasou, meu bem
Qualquer dia desses como as tuas bolas
Mas por hora esqueça o drama na sacola
Não puxe o cobertor
Não tape o sol que resta nessa dor
Foi bom, não durou
Oh, mana...
3 comentários:
Nonato, o velho Nei Lisboa, nosso trovador beat das noites de vinho com uma certa luz acesa lá longe, iluminando nossos desejos. Valeu!
Fala João!
O trovador beat gaucho sempre me salva em tempos de drama zero.
bj
nossa fiquei com vontade de noites e de vinhos!
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