“E recomeçar era a tarefa mais repetida do mundo”, diz Cesar Aira. Só quem possui a sabedoria dos túmulos e amantes sabe que eles – túmulos e amantes – recomeçam sempre. Eles não são mudos nem estáticos, os túmulos e amantes. Os tempos e as letras ensinam isso. Neles, o discernimento pessoal apalapa, a cada estação, a face onde viça a eterna flor da fala.
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Aqui da torre ouço flores, autos e afluentes desse rio solto por entre veredas. Saudades daquele tempo no qual deus falava conosco, e uma canção dizia que o medo pode matar o teu coração. Águas: de beber, banhar, renascer, recomeçar... A tarefa mais repetida, Aira.
Um comentário:
nada é estático, cada dia mais enamorada!!!
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