Cavalos paridos dos mesmos mitos e máscaras. Guiados, há séculos, por estórias, signos e cifras de ritmos urbanos no calor da hora. Os corpos, no fim das contas, ditam roteiros e cobram prazos que é uma beleza. Eles dizem mais que sabemos. A linguagem já não se transforma num Deus que salva ou adia. Ela pede.
Memórias daqueles tripulantes que serviam à mesa. Ao fim do jantar, descobria-se que o capitão da nave, às vezes, não era tão heróico assim. Havia cavalos em decomposição nas suas vestes. Nos seus olhos, uma estrada escura onde autos guiam na trilha do sonho.
Dizer que é culpa das mulheres, do velho do Restelo ou dá escola já não diz. Fundaram o país do batismo a esta altura. Azul azul que não encanta. Canta: como uma sereia em cujo seio mapeio a canção do coice que, no monte, abre uma fonte.
4 comentários:
Hum...queria ver estes cavalos tão vividos..rsrs
bjs
LH
Parabens pelo blog professor! E pelo seu talento também!
Olá Veloso
Volte sempre e obrigado pelos parabéns.
Nonato
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