Sempre verdíssimas
estas montanhas mineiras.
Folheio-me nelas ao som
de riachinhos que narram
sempre às mesmas margens.
Sem a pressa de quem
cedo nomeia, sem pose
e leitor da bula brutal
da paixão, cedo, ativo,
aos ritmos do meu tempo.
No silêncio do vale
escrevo versos às coisas.
Comigo acostumadas, elas
movem e ditam o destino
do inacabado: a criação
2 comentários:
"... o destino do inacabado..."
sem fechos ou amarras entre margens...
lindo...lindo!
comentário epifânico, Alexandra, chegou na hora certa
bj
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