Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Oswald de Andrade, Pau Brasil, 1925
* O poeta canibal continua devorando os modernos e contemporâneos. Este seu poema faz pensar nas celeumas recentemente criadas em torno do livro do MEC sobre o ensino da nossa língua.
Homenageado da FLIP 2011, o poeta que funda a nossa modernidade foi assim lido por Antonio Cândido, ontem em Parati: "Era um homem que tinha traços de gênio." Além de genial, Oswald é bastante sintático e afetivo. Como demonstra o Serafim Ponte-Grande: "Perdeu a sintaxe do coração e as calças."
Homenageado da FLIP 2011, o poeta que funda a nossa modernidade foi assim lido por Antonio Cândido, ontem em Parati: "Era um homem que tinha traços de gênio." Além de genial, Oswald é bastante sintático e afetivo. Como demonstra o Serafim Ponte-Grande: "Perdeu a sintaxe do coração e as calças."
2 comentários:
Genial essa série "os escritores e a gramática" !!!!
"dê-me um cigarro"... onde já se viu?! ^^
bjs, Nona
Lena
amei encontrar vc por aqui, Lena,
e bom que vc curtiu a serie
aguarde a proxima série
bjs
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