Político
como Jair Bolsonaro é o fim. Ao detonar os direitos humanos, e dizer que a
senadora Maria do Rosário “não merece ser estuprada porque é muito feia”, o
deputado do PP carioca passou dos limites. É triste e revoltante ouvir sua fala bruta
na Câmara Federal. Seu discurso machista, misógino e homofóbico representa
uma porção retrógrada da humanidade. Diz muito da barbárie que ainda sedimenta
boa parte da sociedade brasileira.
Precisamos ouvir JB. A barbárie que ele representa, no plenário, está presente em nosso cotidiano mais banal. É preciso que este militar se manifeste. Sua performance política tem muito dos
gestos autoritários dos militares que não permitem manifestações, e cujo
silêncio é um enigma. Acerca disso, basta ouvirmos o eloqüente
silêncio dos militares contemporâneos, frente ao relatório apresentado, esta semana, pela Comissão da
Memória, Verdade e Justiça.
Passados 30 anos do fim da ditadura, os militares não
assumem violências nem torturas. Perante as 436 mortes registradas no referido
relatório, eles posam de revanchistas e cobram os militares desaparecidos. Esse
impasse dificulta a leitura da história. Impede a
evolução da cidadania e dos direitos humanos. É preciso cultivar direitos e deveres,
Jair. Isso é básico para todos. Principalmente para um parlamentar ser
respeitado e não ultrapassar os limites. Como você.
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