e todo caminho deu no mar

e todo caminho deu no mar
"lâmpada para os meus pés é a tua palavra"

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

a poesia de Moduan Matus


Com uma programação que contou com mais de 500 participantes, encerrou hoje o I Congresso Nacional Multidisciplinar – Identidade e Linguagens Hoje: Olhares sobre a Diversidade e a Inclusão.


Dentre os vários livros lançados e distribuidos no evento da UFRRJ, destacam-se dois volumes com forte influência do Concretismo: "Palavra: poemas visuais" (2011) e "Signos: poemas instalações" (2008), ambos do poeta Moduan Matus.

Publicado na antologia "Literatura Comentada - Poesia Jovem anos 70", organizada por Heloisa Buarque de Hollanda e Carlos Alberto M. Pereira, o escritor Moduan publicou13 livros com poemas e crônicas, e possui um dos maiores acrevos literários da Baixada Fluminense. O poema a seguir faz parte do livro "Signos".

Os gritos (do)
Diário(s)
de
Carolina
Maria
de
Jesus
ainda
ecoam
por quartos
de despejos
nalguns
cadernos
amarelados
e pungentes




3 comentários:

Anônimo disse...

amo a Carolina

Anônimo disse...

Moduan nos lembra um flâneur das madrugadas, percorrendo as ruas de uma Nova Iguaçu de bem antes da Via Light, antes mesmo dos supermercados; dos tempos das portas de ferro sem vitrines, que amanheciam o dia enfeitadas com poemas escritos à giz.

Nonato Gurgel disse...

que bonito, essa imagem do "flâneur das madrugadas" de N Iguaçu escrita a giz.