e todo caminho deu no mar

e todo caminho deu no mar
"lâmpada para os meus pés é a tua palavra"

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

nas tetas de Ana de novo



I don't like: essa poética marginal acerta minha paz. Fere o silêncio viril. A letra desce da torre de marfim e, de olho no chão grotesco e banal onde a vida trisca, nenhum oh! se ouve – a poesia é vivida na veia, no ato. Na cobra laranja ligada que é boa.


Atos, fatos. Recolhendo os restos de leituras e conversas, esta poesia ouvida e escrita na mesa e na rua tem, às vezes, o luxo de ser também vivida na pele. Poesia vivenciada, como sugere Cacaso em Beijo na boca, num intertexto com "Poesia" de Chico Alvim, e "Antiode" de João Cabral:


Poesia
Eu não te escrevo
Eu te
Vivo
E viva nós



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