My dear
Curto a foto. Fico de pau duro só de fitá-la (quando puder diga, mesmo pelo site, a leitura da máscara). Curto a cabeça no espelho. Cheiro cabelos pretos. Biso a nuca no beijo. Torço com uma força que me surpreende. Olhando essa foto decidi: chega do pé-de-página que ocupo na tua história, porra. Esta foto é pura epifania. Acende o pavio da imaginação e a reta. Só você conhece. Segura firme, vai. O espelho afasta o fantasma do retorno que dormiu comigo no sonho. O espelho narra a luz que eu trago embutida no corpo. Por isso não posso bruscamente voltar para trás.
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Um comentário? Sem comentários. Intenso, alucinante, lindo poema.
Valéria Lourenço.
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