Situado na sombria tradição dos monstros, filiou-se depois à família dos equinos, tipo puro sangue. Abre fonte em tudo quanto é lugar que brota. Assume que escreve e lê não para saber quem é, mas para sacar a direção dos ventos, das brasas e brisas.
Durante a liturgia das manchas que fazem barulho, comporta-se como um príncipe que pacientemente espera. Seja no sótão ou quarto escuro, no inverno sente-se bem mais decente. Leitor de Borges, sabe que a felicidade não precisa ser transmutada em beleza; já a desventura...
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