e todo caminho deu no mar

e todo caminho deu no mar
"lâmpada para os meus pés é a tua palavra"

sábado, 11 de maio de 2013

Cândido G1



Para Claudia F



Do alpendre da Varzinha, sabia o sertão de cor. Era um misto de Paulo Honório que não queria matar com Macabéa sem querer morrer. De Diadorim, trazia a neblina noturna que alumia o asfalto na noite neon; de Riobaldo, o coro cru que agasalha do jagunço a alma. 

4 comentários:

Nivaldete disse...

num fim de sábado um texto mínimo muito dizedor...

Nonato Gurgel disse...

Nivaldete querida
saudades enormes
hj so falta vc

bj

Claudia Fabiana disse...

Antes do fim da estrada pegou o caminho de terra batida. O cheiro do mato tomava-a por onde podia e pouco a pouco a levava de volta.

Nonato Gurgel disse...

Claudia, o cheiro do mato guia,
o cheiro sugere, diz.