.

Com a persistência de quem esculpe madeira e marca café como pré-texto, bebe na fronte onde frui suor poesia e afeto. No milagre da repartição, a garçonete engole farelos e fonemas úmidos. Alia-se.
Quem vem dribla a esclerose burocrática e virtual do dia. Confere in loco nada será como dantes e aquela parte do inferno. Atravessa o éden. Entorna o rio que trago no bolso direito e não se molha. Nada de bobeira. Jamais afoga-se quem vem.
Mergulho outra vez nas curvas. Da baía, deleto o dialeto das farpas com a plenitude do bebê que se espreguiça no carrinho ao sol, enquanto a mãe digere a bunda da vitrine ao lado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário