e todo caminho deu no mar

e todo caminho deu no mar
"lâmpada para os meus pés é a tua palavra"

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Dominguinhos e seus parceiros

 
 
          Lamento sertanejo – Gilberto Gil
             Xote de navegação – Chico Buarque
          Contrato de separação – Anastácia
         Tantas palavras – Chico Buarque
        Tenho sede – Anastácia
             Gostoso demais – Nando Cordel
             Quem em levará sou eu – Manduca
       Retrato da vida – Djavan
               Quando chega o Verão – Abel Silva
            Bonitinho -Yamundu Costa


 


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Gian Luigi De Rosa

 
 
 
O professor e tradutor italiano Gian Luigi de Rosa está no Brasil para participar, como convidado, do IV SIMELP – Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa na Universidade Federal de Goiás.

 
Pesquisador da língua portuguesa e exímio conhecedor das nossas produções culturais, Gian  curte cinema nacional, gosta de pão de queijo, açai e luta capoeira. Traduziu  autores modernos e contemporâneos de nossa literatura, como Moacir C. Lopes, Zélia Gattai, Marcelino Freire e Luiz Ruffato, dentre outros.
 
 
Autor de Mondi Doppiati (2012), dentre outros livros, Gian Luigi é PhD pela Universidade L’Orientale de Nápoles. Atualmente ele trabalha como professor de Língua e Tradução Portuguesa e Brasileira nas Universidades de Milão e del Salento. Nesta última, ele coordenará o V SIMELP em 2015. gianluigiderosa@gmail.com


atento à realidade sincrética brasileira
 
NG: Gian, quais os principais títulos da sua produção bibliográfica?
 
GL: Alle Radici del cinema brasiliano (2003); Lingue Policentriche a confronto: quando la periferia diventa centro (2009); Dubbing Cartoonia. Mediazione interculturale e funzione didattica nel processo di traduzione dei cartoni (2010), Identità culturale e protonazionalismo: il ruolo delle Accademie nel Brasile del XVIII secolo (2011), Mondi Doppiati. Tradurre l’audiovisivo dal portoghese tra variazione linguistica e problematiche traduttive (2012)
 
NG: O que difere Identità Culturale de Protonazionalismo de Mondi Doppiati?
 
GL: Essas duas obras tratam de dois assuntos totalmente diferentes. Na primeira obra o objetivo é a reconstrução do processo de formação cultural e linguística quer através da análise do movimento acadêmico do século XVIII, quer através do processo de nativização do português nas áreas urbanas e rurais; no segundo livro, Mondi Doppiati, o âmbito é o processo tradutório audiovisual ligado tanto à legendagem de textos audiovisuais portugueses e brasileiros, quanto às problemáticas linguísticas e culturais da tradução audiovisual das formas de humor verbal e não verbal.
 
 
NG: Quais autores brasileiros formam o seu cânone cultural particular?
 
GL: Alcançar o universal através do particular é o elemento que mais chama a minha atenção de leitor e de pesquisador. A partir desse pressuposto os escritores que conseguem chegar a uma dimensão universal utilizando traços culturais fortemente ligados à própria terra e cultura me interessam. Além disso, precisa evidenciar que as relações entre o autor e a sua escrita foram sempre um elemento fundante do cânone literário e, hoje em dia, muitos escritores, dentre os quais Luiz Ruffato, Marcelino Freire, Paulo Lins, Ferréz, etc. –  na tentativa de reproduzir a espontaneidade da fala e de tornar mais verossimilhante a língua literária – começaram a empregar traços e variedades não padrão também na narração e na descrição, além do espaço narrativo dialógico, espaço que sempre foi caraterizado pela tentativa de aproximação das variedades orais.
 

 
NG: Quais traços da cultura brasileira mais chamam a sua atenção como leitor e pesquisador?
 
 
GL: Os traços que desde sempre considero fundamentais na minha tentativa de leitura e releitura da(s) cultura(s) brasileira(s) são quase sempre atribuíveis à realidade sincrética. De uma certa forma, aqueles segmentos culturais que até algumas décadas atrás eram estigmatizadas, hoje veiculam, no Brasil e no estrangeiro, uma ideia e uma imagem de Brasil capaz de atrair estimadores e, em termos editoriais, leitores.
 
 
NG: O que você poderia dizer acerca do V Simelp a ser realizado na Itália em 2015?
 
 
GL: O V Simelp será um momento relevante para os Estudos de Língua Portuguesa na Itália pelo fato de o congresso mundial de estudos de língua portuguesa se realizar num país onde o português não é língua oficial. De fato, é a primeira vez que isso acontece e será um desafio muito grande, podendo gerar uma série de reflexões sobre a ausência e a falta que faz uma política linguística e cultural brasileira no estrangeiro.
 
 

sábado, 13 de julho de 2013

hoje é dia do rock and roll



Deus salva, o rock alivia


escrito a carvão num muro branco de São Paulo