e todo caminho deu no mar

e todo caminho deu no mar
"lâmpada para os meus pés é a tua palavra"

sábado, 24 de janeiro de 2009




Um acontecimento na vida do pintor-viajante, César Aira.

“E recomeçar era a tarefa mais repetida do mundo.”
Essa frase do escritor argentino refere-se a Rugendas – pintor alemão de cenas brasileiras e hispano-americanas. Aira narra a viagem do pintor ao nosso continente no séc. XIX. Estetiza a sua temática predominantemente paisagística e de representação de cenas do cotidiano. Para falar de Rugendas, elege como personagem a paisagem. Barthes teria dito isso se lesse esse fantástico livro: "As árvores são alfabetos, diziam os gregos. Dentre todas as árvores-letras, a palmeira é a mais bela. Da escritura, profusa e distinta como o repuxo de suas palmas, ela possui o efeito maior: a inflexão".

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