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Querida Diadorim
Tudo o que eu não disse no orkut: curto muito essa sua leitura que projeta imagens da vida no texto e põe a letra para circular na vida. É um luxo fazer a travessia do Grande Sertão de ouvido nesta sintaxe entre a letra atemporal e a existência perene.
Querida Diadorim
Tudo o que eu não disse no orkut: curto muito essa sua leitura que projeta imagens da vida no texto e põe a letra para circular na vida. É um luxo fazer a travessia do Grande Sertão de ouvido nesta sintaxe entre a letra atemporal e a existência perene.
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Nenhum leitor é o mesmo após a travessia sertaneja. Principalmente pelo ritmo de leitura q o livro propõe e pela mexida que dá no com-passo e na respiração de quem lê. Como acontece na vida, sugiro não correr além do q indicam os sinais (“tudo quanto há é aviso”): vá no ritmo da página, do corpo, do afeto, da língua do pé no chão... Esta viagem é infinita, Diadorim. E tem sim, o lance sobrenatural ou mí(s)tico, sobre o qual vc indagou (alguns críticos vão odiar, mas não posso dizer o contrário).
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Remember a ultima linha do livro: “Existe é homem humano. Travessia.”
Um comentário:
Querido professor Clariço, muito obrigada pela atenção. Fiquei toda-toda quando vi a postagem do seu blog.
Agora que estou de mudança para um mundo entre esse e algum outro, não consigo mesmo separar letra de vida. Estou naquele primeiro amor de quem acredita ter encontrado sua chave. Sei que nunca mais serei a mesma, depois dessa viagem pelo sertão. E mesmo que essa seja a real intenção da travessia, sinto medo do que vai mudar. Mas não vou parar, nem posso. Pq afinal já estou caindo para diante.
Quanto ao lance místico, é mesmo inevitável falar. Doa a quem doer. Quem não percebe isso ou nunca leu o livro ou não sente a essência da travessia.
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