Lar, não é um livro de memórias, mas pode ser um livro da memória. A continuidade, por isso mesmo, não é linear. O autor sentiu esses sobressaltos e não procurou corrigi-los, pois como bem anota Vagner Camilo na sua apresentação, “a autobiografia poética não se restringe (...) nem parece obedecer a uma cronologia estrita. E aqui temos que considerar o próprio desajuste do gênero lírico para lidar com a pretensa tarefa autobiográfica de recompor a gênese do indivíduo, mais adequada ao fio contínuo da prosa”. A capa de Sergio Liuzzi, ao grafar o Lar do título com a vírgula sem o seu aposto — uma vírgula em suspenso, ou em suspense —, dá, logo de entrada, visualmente, uma pala, uma dica do que se vai encontrar de semelhante nos poemas, no fluxo interno e externo deles.
Lar, é composto de três partes: “Primeira série” agrupa as sensações e situações pretéritas do autor; “Formação” reúne de forma mais explícita, até porque nomeadas, os resultados, as variações e vivências dessas mesmas sensações e situações, e “Numeral” continua a enumeração que começou no livro Numeral / Nominal, que abre Máquina de escrever — poesia reunida e revista, de 2003. ...
Armando Freitas Filho nasceu no Rio de Janeiro em 1940. É autor de Palavra, Dual, À mão livre, 3x4 (Prêmio Jabuti de Poesia, 1986), De cor, Números anônimos, Fio terra (Prêmio Alphonsus de Guimaraens da Biblioteca Nacional, 2000), Raro mar, entre outros. Reuniu sua obra poética em Máquina de escrever (2003).
Lar, é composto de três partes: “Primeira série” agrupa as sensações e situações pretéritas do autor; “Formação” reúne de forma mais explícita, até porque nomeadas, os resultados, as variações e vivências dessas mesmas sensações e situações, e “Numeral” continua a enumeração que começou no livro Numeral / Nominal, que abre Máquina de escrever — poesia reunida e revista, de 2003. ...
Armando Freitas Filho nasceu no Rio de Janeiro em 1940. É autor de Palavra, Dual, À mão livre, 3x4 (Prêmio Jabuti de Poesia, 1986), De cor, Números anônimos, Fio terra (Prêmio Alphonsus de Guimaraens da Biblioteca Nacional, 2000), Raro mar, entre outros. Reuniu sua obra poética em Máquina de escrever (2003).
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