e todo caminho deu no mar

e todo caminho deu no mar
"lâmpada para os meus pés é a tua palavra"

quarta-feira, 14 de março de 2012

hoje é o dia da poesia

... para amar, para pensar, enfim, para viver, é preciso abrir mão de algo, esquecer alguma coisa; deixar para trás, digamos assim, algum pedaço de si...

Tereza Cunha, Abrindo a porta no escuro (tese de doutorado)



... é preciso saltar na luz ainda que despreparado... Você precisa acreditar nem que seja no seu coração aceso.

Edgard Pereira, Outono Atordoado (novela)



A acção
não é
a vida
a vida é
a acção
de graças

Adília Lopes, Caras Baratas (Poesia)

Um comentário:

Nonato Gurgel disse...

Algumas paisagens nordestinas serviram de cenários para o leitor que eu começava a formatar no início dos anos 80. Lembro de alguns desses cenários de leituras à beira mar, descobertos nesta ordem: Canoa Quebrada (CE), Alcântara (MA), Pipa (RN) e Trancoso (BA).

Em Canoa, li Não verás país nenhum, do Ignácio de Loyola Brandão. De Alcântara, onde li o mar cinza e triste, ficaram as lembranças dos. Lendo o Livro do Desassossego, do Bernardo Soares, em Pipa, atravessei por entre pedras o deserto das águas e fabriquei sustos até então desconhecidos.

Lembrei dessas paisagens de águas e letras porque acabo de descobrir mais um cenário de leituras que me devolve a mim: Trindade (RJ).