O vento varre. Há tempos, a paisagem é um estado de alma repleta de lirismo sem nenhuma explicação. Pela janela, mesmo nublada, a manhã sinaliza: a primavera estala na ramagem, assim: "Uma rosa de Guimarães/ nos ramos de Graciliano". O resto é Bandeira: o vento varria folhas, varria flores, varria frutos. Em qualquer estação, o vento varre, escreve árvore, nem sempre dá fruto.
2 comentários:
reconheço os ramos dessa rosa...parabéns, poeta! ;)
vc me ajudou a reescrever o final deste post.
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