e todo caminho deu no mar

e todo caminho deu no mar
"lâmpada para os meus pés é a tua palavra"

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Calvino lê Ulisses




"... a perda da memória é uma ameaça... Em todas as situações Ulisses deve estar atento, se não quiser esquecer de repente... Esquecer o que? A Guerra de Tróia? O assédio? O cavalo? Não: a casa, a rota da navegação, o objetivo da viagem."
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(Italo Calvino, Por que ler os clássicos)

5 comentários:

BousToPhedron disse...

t. Nona,

Travessia ---

argonautas ---

Ulisses & Narciso sobre o espelho d'água ... quão parecidos!

no-nada ---

Nivaldete disse...

E eu leio Nonato, que lê Calvino, que lê Ulisses, que...
Beijos!

Anônimo disse...

...e eu leio Bous e Nivaldete que leem todos os mitos...

bjs para voces 2, poetas

N Gurgel

Anônimo disse...

Que tal viver um mito ? o mito de si próprio ? por que ? por que toda existência é transcendental, ou seja não se explica por si mesma, sempre lança mão de um elemento de fora do sistema(teorema de Godel), de forma que precisamos sempre nos se inventar, e como não podemos partir do nada, temos que partir sempre de um mito, o mito está para nossas idéias na mesma relação que a genética está para a determinação biológica: É sempre um arranjo estatístico dentro de um tempo infinito, o que no tempo presente é previsível e por tanto duradouro, mas no tempo futuro é imprevisível e por tanto mutante.
Geraldo A. Spinelli Júnior

Anônimo disse...

Salve salve Geraldo Spinelli!
Bom ouvir a sua leitura do mito
acentuando a vivência do mito de si próprio. Gosto muito desta sua lucidez que tem na mutação e na invenção da vida uma crença.

Abraço

N Gurgel