Acústico, virei a gente
e a energia de quem
sola só. Hoje não peça:
preciso pegar os pães.
As asas vão após por
vento ou via embratel
Por entre veredas invento
coragem, palavra: não sei
o que querem de mim chips
e buritis na tarde; mas sei
o que dizem as flores deste
Jardim aravessado por um rio
9 comentários:
Pessoal,impenetrável e lindo na teia delicada que une cada sentimento e palavra.Abraços,Anna Kaum.
Suas leituras sempre argutas, Anna. Gostei do "impenetrável e lindo"
bj
"...preciso pegar os pães.
As asas vão após por
vento ou via embratel..."
seria tão melhor se fossemos hábeis na arte de fazer pães, ao invés de pegá-los, não acha?
Pasmei ao deparar-me com tão belo poema.Retrato de um momento lindo que compartilhamos em Trancoso e outros lugares onde estivemos juntos. Em um tempo de inocência e ingenuidade que não voltam jamais.Obrigada por tão lindo presente. Beijão amigo. Carminha de Jardim
Alexandra
Quando fiz este poeminha nos anos 80 eu nao sabia da importancia de
fazer pães. Agora penso muito num curso sobre massas e tal... rsrs
Juro, vou estudar culinária, fazer
pão de quando em vez.
bj
Minha querida Carminha
"Em um tempo de inocência e ingenuidade que não voltam jamais"
Como eram lindos os anos 80...
bj
pois eu tenho ótimas receitas de pão, que tal uma fornada de pães e poesias?
muitas saudades, eu estou com muitas saudades!!!!
Aceito "uma fornada de pães e poesias" com café
bj
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