
Varzinha
Para Altanízia e Geise Gurgel
ao sol claro fortaleço íris
para encarar Eulina e os frutos
que às vezes vingam. Do alpendre
diviso a Fortaleza e parte do
meu reino: a manga, a macambira
o curral e o queijo que eu
mesmo faço, além de um certo
preto afoito que afaga égua
com jeito de quem acarinha
moça – meiga matéria que muito
me confunde: duas filhas tenho;
mas o ciúme não me deixa ver
as cores do seu agrado. Devoto
cioso de São Sebastião – a quem,
gestos suaves, às vezes imito -,
tenho como hábitos a pergunta
e o pigarro quando – carrasco –
ouço ou vejo o que não gosto
para encarar Eulina e os frutos
que às vezes vingam. Do alpendre
diviso a Fortaleza e parte do
meu reino: a manga, a macambira
o curral e o queijo que eu
mesmo faço, além de um certo
preto afoito que afaga égua
com jeito de quem acarinha
moça – meiga matéria que muito
me confunde: duas filhas tenho;
mas o ciúme não me deixa ver
as cores do seu agrado. Devoto
cioso de São Sebastião – a quem,
gestos suaves, às vezes imito -,
tenho como hábitos a pergunta
e o pigarro quando – carrasco –
ouço ou vejo o que não gosto
6 comentários:
que ritmo, quem tom, quanta coisa! vê-se que vem de longe, quero dizer, de muito tempo!
Nonato, sua poesia é suave e marcante como você. Quero, preciso, anseio por mais. Quisera eu agora ter um livro inteiro de teus versos... Me renovariam a vida...
mt me orgulho de vc... dentro de mim corre um rio imenso de amor, ternura e raiz.Te amo mt, nosso avô tb te ama!!!
Beijos iluminados
Nona, que veio de uma Caraúbas distante no tempo, porque tempo é apenas espaço repuxado em e de alfinins, nos deu o A golpe de íris, não publicado. Nona, Nonato, que só em sonhos visita sua Comala, Nonato, meu amigo da poeira.
Elí de Ar.
bom comeco
quem será o anonimo do bom começo, meu deus?
Postar um comentário